Fortaleza, Tocantins e Paraná investem em projetos que adotam energia fotovoltaica em suas unidades de ensino.

Três estados brasileiros estão investindo em projetos que viabilizam a autoprodução de energia em suas unidades de ensino. Fortaleza, Tocantins e Paraná planejam implementar a energia solar até o final de 2020.

A prefeitura de Fortaleza retomou o edital de parceria público-privada para a implantação, gestão, operação e manutenção de geração distribuída de energia elétrica em escolas e creches do município. O objetivo é abranger as 490 unidades de ensino da região, economizando em até 15% do valor total gasto em energia – o que equivale anualmente a R$1,6 milhão para o Estado.

Segundo Rodrigo Nogueira, titular da Coordenadoria de Fomento à Parceria Público-Privada (PPPFor), a ideia da PPP é garantir ainda o valor pago pelo município pela energia consumida, “dado que o valor da tarifa vem subindo muito acima da inflação nos últimos dez anos”, comenta.

Em Tocantins, a instalação do sistema de captação e uso de energia solar depende da elaboração de um estudo de viabilidade técnica e econômica.

Divulgação SDE

O governador Mauro Carlesse (DEM) sancionou um projeto de lei que garante energia solar nas novas construções de escolas da rede estadual.

Novas construções, reformas ou obras em prédios públicos, incluindo escolas devem prever a instalação de energia solar fotovoltaica e energia solar fototérmica. Como o consumo de energia é elevado em escolas públicas, com o uso da energia solar, a economia financeira será de grande importância aos cofres públicos.

O Paraná por sua vez tem como meta adotar o sistema de geração de energia fotovoltaica nas 5.500 escolas municipais de todo o Estado.

Um projeto-piloto entra em execução até o final deste ano e abrangerá 224 escolas, em sete municípios: Balsa Nova, Cascavel, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Maringá, Paranavaí e São José dos Pinhais, com investimento total de R$ 46.515.944,27.

Foto SEDU

Segundo o superintendente-executivo do Paranacidade, Álvaro Cabrini, o investimento a ser realizado retornará para os cofres municipais em menos de três anos, uma vez que a economia a ser gerada por equipamentos é mais eficiente e pela geração da energia a ser consumida.